Evento - Resgate nas Sombras

Um grito... ótimo. Daqui a pouco pode ser a gente gritando por socorro também. Não posso negar,
sinto que deveria evitar uma situação como essa, mas não há o que fazer.

Ainda na formação, apenas desejo que seja lá o que ocorra eu consiga algo de valor aqui.

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Vejo Kyomaro com a sua grande arma nas mãos preparado para para atacar. Isso me faz pensar sobre comprar uma arma de verdade se eu conseguir voltar para a vila. Consigo ouvir barulhos nos arbusto,
acho que Kyomaru também consegue. Decido não falar, mas apenas sinalizar com as mão para Toriko,
com a intenção de que ele voltasse a formação. Apenas espero que ele não perceba.

UM MACHADO?! eu penso de forma espantada. Na verdade pensar é uma das poucas coisas que eu poderia fazer, o machado estava vindo em nossa direção, para ser mais específico, na direção de kyomaru. Tento avisa-lo gritando, - OLHA O MACHADO, AJUMENTADO.

Sem tempo para pensar direito, apenas tenho o reflexo de me me distanciar do percurso do provável machado dando um um passo rápido para frente.

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Os malditos ataques não paravam, agora tem um maldito com um machado atrás de mim.
Não penso duas vezes e jogo minha kunai em sua direção com a intenção de acerta-lo em algum órgão vital e tento ir em direção a Kyomaru, quero fazer uma nova formação. Ficaríamos de costas um para o outro para aumentar a efetividade de nossa defesa. Mas para isso eu teria que chegar até ele...

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Kyomaro conseguiu salvar a minha pele, estou devendo uma para ele, mas agora não é hora de comemorar, posso muito bem morrer ainda. Isso seria péssimo. Vejo kyomaru levantar um muro mais rápido que um pedreiro sobre o efeito de cocaína, o que é ótimo. Então tento chegar mais perto de uma das pontas do muro para poder cuidar de um de seus flancos.- Kyomaru, teremos uma chance melhor se nos juntarmos ao Toriko. - Eu digo tentando soar o mais calmo o possível, o que não é muito. - Afinal, ele deve estar precisando de ajuda também.

Após dizer o que tinha em mente, tento subir no muro para poder ter uma visão melhor da área e localizar Toriko.

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AAAAAH, MAS QUE BELEZA. Eu penso isso enquanto sinto a dor dos "estilhaços" da bomba. Essa viagem não poderia ficar melhor, mas pelo menos não atingiram nenhuma parte que eu não viveria sem, como por exemplo o dedão do meu pé. Mas isso não vem ao caso agora.

Sentindo o algo atravessado em minha bochecha, consigo apenas sentir repulsa, como se o estilhaço perfurando a minha carne não fosse um estilhaço e sim um inseto ou qualquer outra coisa grotesta. sem pensar duas vezes, arranco o objeto de minha bochecha com um pouco de horror, pois logo via que havia mais itens perfurando meu corpo. Acho melhor apenas deixa-los ali, não sou um médico afina de contas,
posso acabar fazendo algo errado e me colocar em uma situação ainda pior do que a em que eu estou agora.

Tenho que avisar o meu companheiro que devemos nos reagrupar, mas acho que seria melhor se eu tivesse uma arma em mão e dou uma olhada ao meu redor, caso a encontre, iria até ela para pega-la se possível. Caso o contrário apenas iria me reagrupar com Kyomaru para tentarmos um ataque em conjunto.

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Mas que droga, sinto todo meu corpo paralisado, mas como? Teria sido aquela dança estúpida daquele cara estúpido? Acho bem provável que sim, mas não tenho muito tempo para pensar sobre isso. Tenho que me mexer de alguma forma. Que saco, essa dor em meu corpo não ajuda nem um pouco.

Tento forçar meus músculos a se moverem com toda a energia que eu possuo, mas nada para funcionar... Essa merda é tão frustrante, essa situação toda é frustrante e eu nem queria estar aqui. Kyomaru conseguiu fazer alguns clones antes de ser paralisado, acho que isso é bom, mas definitivamente não é o suficiente. Preciso fazer algo urgentemente.

De repente começo a sentir as dores mais agudas em meu corpo, os estilhaços começam a incomodar mais e sinto uma euforia para retira-los, porém, no meu estado atual, isso não seria possível. Então começo a ver serpentes saindo das arvores e vindo em minha direção. Na verdade, elas estavam atacando a todos, a mim, a Kyomaru e aos clones de Kyomaru. Se o meu companheiro já não estava bem antes por causa do ferimento que tinha levado ao retirar a lança do seu peito, uma picada de serpente provavelmente o faria muito mal. Se eu for fazer alguma coisa tem que ser agora. Vou tentar usar meu sharingan, nessa situação não há muito o que fazer além de usar os meus dotes naturais ao meu favor.

Fecho meus olhos para me concentrar e tento reunir o máximo de chakra possível para me libertar desta paralisia e para ativar meu sharingan. A agonia é grande mas a minha força de vontade e medo de morrer parecem ter a mesma proporção. Meu plano, caso escapasse da paralisia, era simples: tentaria desvias do bote das cobras e, se eu tivesse a oportunidade, pegaria uma das serpentes logo abaixo de sua cabeça e a lançaria em direção ao meu inimigo, com esperança de que o animal o atacasse. Agora, se eu continuar preso a essa técnica idiota, só me restaria aguentar aos ataques que estavam prestes a ocorrer.

Quando abro meus olhos, percebo que estou desejando que meu sharingan fosse o suficiente para virar a mesa...

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