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Yhwach
Yhwach

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Ficha Yhwach/Kvothe Left_bar_bleue200/200Ficha Yhwach/Kvothe SSnoybM  (200/200)
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Ficha Yhwach/Kvothe Empty Ficha Yhwach/Kvothe

Sex Mar 09, 2018 6:34 pm
Convidado
Nome: KvotheDescende: Senju Aptidão: Estudante
Idade: 35 Sexo: Masculino
Tipo Sanguíneo: A+
Altura: 1.76Peso: 80
Cor do Olho: Castanhos escuros
Cor do Cabelo: Ruivos
Medo: Do desconhecido
Qualidade: Ambicioso
Defeito: Rancoroso
Mão Predominante: Destro
Características: -
História:
A minha história hoje em dia só resta a um pequeno bloco onde eu anos atrás escrevera com ódio, repulsa, onde minha grafia transmitia estes sentimentos exorbitantemente. Uma pessoa a leu... Viria a ser um companheiro momentâneo. Um exímio espadachim. Há, algumas vezes me pergunto como sucedeu sua vida, meu amigo. Espera... Você não sabe quem sou eu? Nesses tempos já fora chamado de sem-sangue, o renegado, desconhecido e até por muitas vezes maluco mas antigamente eu tinha um nome verdadeiro: Yhwach, o “monstro”. Sim, eu era o Hokage. O famigerado Hokage renegado, oque fugiu em missão, o desonrado. Eu tinha tudo em minhas mãos. Poder, habilidades para ser o mais forte, inteligência para transformar aquela nação em algo belo. Lembro-me das vozes me agradecendo por fazer pequenas coisas. Lembro-me também do fumo. Tenho que dizer, se eu não parasse, já teria morrido. Mas é verdade, se não fosse por muitas coisas, eu já estava morto agora mesmo.

Chega de ladainhas, vamos a que interessa, ao recomeço de uma escrita; Ao novo/velho começo de minha história.

Relembro aquele cheiro fresco em minhas memórias, um frescor de madeira recém talhada, o barulho incessante da roda que ia contra as pedras daquela estrada banhada pelo sol morno do entardecer. Meu pai, o meu herói, puxava com cuidado as rédias como um experiente tratador e minha mãe, como sempre, ao seu lado, cantarolando juntos a canção “ Meu sonho de mil noites”. Devo dizer, era uma canção difícil com uma melodia considerado difícil por sua entonação aguda mas papai conseguia acompanhá-la com tanto louvor que suas vozes eram feitas um para o outro. Eu, como sempre, dedilhando meu acorde sem atrapalha-los. Era considerado um pecado atrapalhar dois anjos cantando um louvor para Deus, não acha?
Nossa trupe estava a caminho de um pequeno vilarejo. 5 carroças uma atrás da outra, num movimento uniforme, perfeitamente alinhadas mas bruscamente meu pai cessa o andar, fazendo as outras quatro, o mesmo. – Droga. – Disse ele com uma pequena pausa por um suspiro de cansado e decepção. – Um grande carvalho desta vez. Quanto mede? 4 metros? – disse para si mesmo. – Seis metros. Não menos que isso. – Disse minha mãe, com um ar confiante e sempre certeira no que dizia. – Acho que ela está certa. Não menos que seis metros. – Terminei a frase com um dedilhar harmônico, como um fim de uma apresentação para uma grande plateia. – Tudo bem, tudo bem. Não irei discutir. – Disse ele, com pequenos risos. Com as carroças já a beira da estrada, meu pai desceu para conversar com o resto da trupe, avisando-os que acamparíamos ali. – Yhwach. – Levantei-me rapidamente para o chamado de minha mãe. Ela, a frente de uma fogueira, com uma panela cheia do que parecia uma sopa de cogumelos. O cheiro denunciava. – Vá pegar mais lentinurias, sim? Mas cuidado brancas sim... -
- Pretas não, roxas não são para tocar. Sei disso, mãe – Falei com um ar cansativo mas que para ela, era engraçado. Com um gesto repetitivo com as mãos, fui-me a entrar na floresta em busca destas iguarias.
A noite já dava o ar de sua graça. Em meus bolsos e mãos, cheio de cogumelos. Por sorte, nenhum roxo. Um cheiro pairava ao ar. De primeiro momento, pensava que aquele cheiro delicioso da sopa me perseguia, como se fosse uma mulher ardilosa seduzindo um homem mas a sensação mudava cada passo que eu dera. Um cheiro forte de queimado. Cada vez mais forte. Cada vez meu passo aumentava. Com o balançar do meu corpo, alguns cogumelos caiam de meus braços, outros se esgueiravam do meu bolso como fujões de uma sentença de morte. “- Cabelo queimado... Sangue queimado...-“ Era oque repetia em minha cabeça, inconscientemente. Uma luz alaranjada aumentava entre as árvores e chegando no local, deixei tudo cair de minhas mãos. Estático, sem reação. A primeira carroça estava a começar queimar, de duas rodas à lona. Lorene, deitada de barriga para baixo, com o rosto forçado contra a terra, com a sua queda. O sangue ia até a lareira, ouvia-se o choque entre o líquido e o fogo, como um arder. Trêmulo, ando até a fogueira e vejo a água borbulhar em meio a fumaça. Ela estava cozinhando batatas. Com cuidado, retiro a panela e coloco-a do lado, como se a qualquer momento Lorene acordasse e não quisesse que sua comida estivesse totalmente queimada. Eu tinha medo, sabe? Cada passo. Eu tinha medo de andar. Tinha medo do que acontecia. Eu tinha medo da verdade. A amarga verdade. Cada caminhar era como se eu estivesse dando um passeio no quintal do inferno. Quente, abafado e corpos sendo cremados dentro de suas carroças ou jogados ao chão como porcos abatidos. Arg... Aquele cheiro insuportável... Cabelo e sangue carbonizado...
- M-mae..- Era a única palavra trêmula que eu pude dizer durante aquela noite. Seu corpo, do lado de algumas pessoas sentadas ao redor da fogueira. Encapuzadas. Um ar estranhamente gélido, como uma lâmina fria passando em sua garganta sem lhe cortar mas dando-lhe um aviso imediato. Um deles, esguio, levantou-se. Em pé, demonstrava ser maior que pensava. Seu capuz lentamente caia para seus ombros, demonstrando um cabelo negro como um profundo abismo sem luz. Virou-se para mim com movimentos desinteressados mas tão rápido quanto um saque de um espadachim em sua plena virtude. – Está perdido, garoto? – Sua voz penetrava em meus ouvidos mas como um silêncio afiado. Um frio na espinha. Como se tudo estivesse preto, como se estivéssemos em um quarto escuro, sem espaço para nenhuma luz. Só eu e ele. – Onde está seus pais? Hum?... – E então, deu um passo a frente. Seus olhos, emitiam uma luz azul fascinante. Uma faísca. Como uma pequena chama. – Oque foi? O gato comeu sua língua? – Então ele olhou para o corpo de minha mãe. Em sua mente, ocorrerá o pensamento de ser parecido com alguém que já tivera vista antes e então tudo se encaixou. – Entendo, entendo... Esta era sua mãe e oque está na carroça... – Um riso sarcástico mas totalmente vazio ele deu. Digo-lhe que até hoje, não ouvi nada igual. – Gris. – Então aquela escuridão fora quebrada. Uma voz grave e dupla era ouvida atrás. – Oque é- ? Ele silibou.
- Você está atraindo meu desagrado. Esse aí não fez nada. Mande-o para o cobertor macio e indolor do sono. – A voz fria se embargou de leve nesta última palavra, como se ela fosse difícil de enunciar. Sua silhueta era envolto de sombras. Estava sentado mais longe dos demais, no limite da luz da fogueira. Gris deu uma olhadela ao homem ensombrecido, depois virou a cabeça. - Você é tão bom quanto um vigia, Haliax. –
- E você parece que esquecer-se de nosso objetivo. – Retrucou o homem cujo a voz fria se aguçou. – Ou será que seu objetivo simplesmente difere do meu? – Estas últimas palavras foram proferidas com cuidado, como se encerrassem um significado especial. A arrogância de Gris o abandonou rapidamente, como se estivesse despejado um balde de água fria
- Não – Disse ele, olhando novamente a fogueira. – Certamente, não.
- Isso é bom. Eu detestaria pensar que nosso longo convívio chegando ao fim.
- Eu também.
- Relembre-me outra vez nossa relação, Gris. – Disse o homem, seu tom paciente perpassado por um fio corrente de raiva. – Eu... Estou a seu serviço...- Disse Gris com um gesto apaziguador. – Você é um instrumento em minhas mãos.- Interrompeu o homem, gentilmente. – Nada mais.- um toque de desafio se esboçou na expressão de Gris. – Eu gos...-
- Férula! – disse a voz, endurecendo-se como uma barra de ferro. A graça de Gris desapareceu, cambaleando seu corpo, enrijecido pela dor. – Você é um instrumento em minhas mãos. DIGA-O! – Repetiu a voz gélida. A expressão de Gris travou, com uma sucessão de espasmo e um grito, mais de um animal ferido. – Sou um instrumento em suas mãos. –
- Lorde Haliax.
- Sou um instrumento em suas mãos, Lorde Haliax.
A sensação de ser vigiado me chamou atenção. Uma mudança súbita no ar – Eles estão vindo. – Disse Haliax. Levantou-se e a sombra pareceu borbulhar para fora de seu corpo. – Depressa. Para mim. – Todos ao redor, incluindo Gris, correram em direção a sombra que estava desabrochando como uma flor. Gris será uma última olhada por cima de seus ombros, direcionando sua raiva a mim antes de desaparecerem como vento, como um sopro nas areias.

Não lhes sobrecarregarei você narrando oque veio depois, como tentativas desesperadas e fúteis a achar algum sinal de vida, em uma busca frenética de um corpo a outro. Deixarei isto para um outro capítulo.


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